quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CHUVAS DE METEOROS

Os meteoros, também conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são fenômenos associados com a entrada na atmosfera terrestre de pequenas partículas sólidas vindas do espaço. Ao mergulhar através do ar a altas velocidades, estas partículas deixam atrás de si brilhantes traços luminosos devido à fricção e também à ionização gerada nas camadas superiores da atmosfera.
A Terra em sua órbita ao redor do Sol passa através de regiões com grande concentração de minúsculas partículas de poeira deixadas para trás por cometas que visitaram o Sistema Solar.

Os meteoros provenientes de uma determinada chuva de meteoros parecem se originar de um mesmo ponto na esfera celeste chamado radiante.
As chuvas de meteoros recebem nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes.
Como o nosso planeta sempre cruza um cinturão de meteoróides no mesmo ponto da sua órbita, as chuvas de meteoros sempre ocorrem nas mesmas datas de cada ano. São elas:

Nome Máximo Taxa Constelação
Quadrantídeas 03 Jan 120 Bootes
Lirídeas 22 Abr 15 Lyra
Eta-Aquarídeas 05 Mai 50 Aquarius
Delta-Aquarídeas 29 Jul 15 Aquarius
Perseídeas 12 Ago 80 Perseus
Orionídeas 21 Out 20 Orion
Taurídeas 04 - 12 Nov 10 Taurus
Leonídeas 17 Nov 100 Leo
Geminídeas 14 Dez 80 Gemini

sábado, 12 de novembro de 2011

Sistema solar pode ter tido 5 planetas gigantes!

"A possibilidade de que o sistema solar tenha tido mais de quatro planetas gigantes inicialmente, e expulsou um, parece ser mais concebível de acordo com as recentes descobertas de um grande número de planetas flutuando livremente no espaço interestelar, o que demonstraria que o processo de expulsão planetária seria bastante comum", disse o astrofísico David Nesvorny em um estudo divulgado nesta sexta-feira, 11, pela revista 'The Astrophysical Journal Letters'.
O artigo descreve o sistema solar há 600 milhões de anos como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis.
Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas em uma análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua. O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com que os corpos celestes se dispersassem para diferentes lugares.
Os corpos pequenos foram na direção do Cinturão de Kuiper e do sol, gerando vários impactos na terra, Júpiter se deslocou para o interior do sistema solar, enquanto Urano e Netuno se movimentaram para o exterior.
Entretanto, Nesvorny detectou um problema neste modelo, pois se for aceita a teoria de que Júpiter mudou de órbita de maneira súbita quando se afastou de Urano e Netuno durante o período de instabilidade na zona externa do sistema solar, a conclusão é de que estes últimos planetas teriam ficado fora do sistema.
"Algo estava errado", ressaltou.
Para achar uma saída para esta encruzilhada, o pesquisador decidiu introduzir nas simulações cinco planetas gigantes ao invés dos quatro atuais (Júpiter, Urano, Netuno e Saturno). Daí conseguiu um resultado mais compatível com a atual configuração de nosso sistema planetário.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vídeos do Asteróide!!!

Ahá! Chegou nossa vez!
Por diversas razões, infelizmente o asteróide 2005 YU55 não pôde ser observado por astrônomos amadores aqui no Brasil.
Porém, os observadores do hemisfério norte estavam numa posição mais favorável e conseguiram fazer uns vídeos desse corpo celeste.
Devido à proximidade que o asteróide passou, o seu movimento aparente foi muito rápido e imposibilitou a fotografia. Porém, alguns vídeos foram feitos e permitiram uma visão razoável do mesmo.
E o blog OLHO NO CÉU disponibiliza agora esses vídeos para que nós também possamos ter uma idéia de como é uma passagem de um asteróide.




APROVEITEM!