Aproveitando o assunto da Super-Lua do dia 19/03/2011, vale a pena falar de um fenômeno muito comum. O fenômeno da Lua.
Todos nós já tivemos a impressão de que a Lua é muito maior quando está próxima ao horizonte do que quando está alta no céu.Na realidade é apenas uma ilusão. O que realmente faz com que a Lua pareça gigante nestas ocasiões são os circuitos no nosso cérebro. É uma ilusão óptica, tão bem conhecida que até tem o seu próprio nome: a Ilusão da Lua.
Mas, se medirmos o tamanho angular da Lua Cheia após nascer, quando está perto do horizonte, e novamente algumas horas depois quando estiver alta no céu, estes dois números são idênticos: não muda de tamanho.
Então porque é que o nosso cérebro pensa que sim? Não há nenhum consenso acerca deste tema, mas aqui ficam as duas explicações mais sensatas:
1. Quando a Lua está baixa no horizonte existem muitos objetos (montes, casas, árvores, etc.) com os quais se podem comparar o seu tamanho. Quando está alta no céu, está isolada. Isto pode criar algo parecido à Ilusão de Ebbinghaus, onde objetos de tamanho idêntico parecem de tamanhos diferentes quando colocados em arredores diferentes. Veja o exemplo abaixo:
Mas, se medirmos o tamanho angular da Lua Cheia após nascer, quando está perto do horizonte, e novamente algumas horas depois quando estiver alta no céu, estes dois números são idênticos: não muda de tamanho.
Então porque é que o nosso cérebro pensa que sim? Não há nenhum consenso acerca deste tema, mas aqui ficam as duas explicações mais sensatas:
1. Quando a Lua está baixa no horizonte existem muitos objetos (montes, casas, árvores, etc.) com os quais se podem comparar o seu tamanho. Quando está alta no céu, está isolada. Isto pode criar algo parecido à Ilusão de Ebbinghaus, onde objetos de tamanho idêntico parecem de tamanhos diferentes quando colocados em arredores diferentes. Veja o exemplo abaixo:
Embora não pareçam, os dois círculos alaranjados têm exatamente o mesmo tamanho.
Outra explicação possível:
2. Quando observada perto de objetos do plano da frente que sabemos estar longe de nós, o nosso cérebro pensa algo do gênero: "uau, a Lua está ainda mais longe do que aquelas árvores, e elas estão muito longe. E embora esteja muito distante, ainda parece muito grande. Isto só pode significar que a Lua é gigantesca!".
Estes dois fatores combinam-se para enganar o nosso cérebro e "ver" uma Lua maior quando está próxima do horizonte em comparação quando está alta no céu, mesmo quando os nossos olhos - e os nossos instrumentos - a observam exatamente do mesmo tamanho.
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