Um asteroide com 400 metros de diâmetro vai passar perto da Terra no início de novembro, provavelmente no dia 8, segundo previsões iniciais.
"A aproximação com a Terra do asteroide 2005 YU55 é incomum pela curta distância e pelo seu tamanho. Em média, ningúem esperaria que um objeto deste porte passasse tão perto em 30 anos", comenta Don Yeomans, da Nasa.
Pela sua dimensão e trajetória próxima à Terra, o 2005 YU55 entrou para a lista de asteroides "potencialmente perigosos" na definição do centro planetário de Cambridge, em Massachusetts, noticia o site www.space.com.
Os cientistas, entretanto, estão ansiosos com a notícia, vista como uma "oportunidade única". "Em um sentido real, fornecerá uma resolução de imagem comparável ou até melhor do que um missão de uma nave espacial', diz Lance Benner, pesquisador do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa.
Segundo estimativas, a rocha espacial estará a 0.85 distância lunar --menos que os cerca de 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.
A passagem do asteroide, identificado pela primeira vez em 28 de dezembro de 2005, mobilizará um programa extenso de observações por radar, raios infravermelhos e a olho nu.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Estudiosos dizem que as mais antigas estrelas eram "superpiões"!
O trabalho, realizado por um grupo internacional de pesquisadores que contou com a participação de uma astrônoma brasileira, sugere que essas primeiras estrelas giravam muito mais depressa do que as de hoje.
Com base nas teorias de formação estelar e nas simulações de como surgiram os primeiros astros após o Big Bang, os astrônomos sempre imaginaram que esses objetos tivessem sido gigantescos, muito maiores do que o Sol.
Estrelas desse porte vivem muito rápido e esgotam seu combustível em cerca de 30 milhões de anos (uma ninharia, por exemplo, perto do tempo de vida do nosso Sol, estimado em mais de 10 bilhões de anos, dos quais metade já teriam transcorrido).
Depois disso eles explodem, de forma que os astrônomos não têm esperança alguma de encontrar um membro dessa geração estelar pioneira para observar.
Entretanto, quando um astro desses se despedaça, na forma de uma supernova, seus restos são espalhados pelo espaço, e esse material é "reaproveitado" em nuvens de gás e poeira que darão origem a novas estrelas.
Graças a isso, os pesquisadores podem tentar descobrir como eles eram analisando a composição de astros que ainda estão mais ou menos inteirões, firmes e fortes, a despeito da velhice. É o caso de oito estrelas gigantes vermelhas do NGC 6522, um aglomerado de estrelas localizado na Via Láctea.
ESTRELAS-PIÕES
Ao analisar a luz desses objetos por uma técnica conhecida como espectroscopia, os cientistas conseguem identificar detalhes da composição desses astros gigantes.
E veio a surpresa: a presença de elementos químicos pesados nas quantidades observadas parecia incompatível com um "enriquecimento" prévio gerado por uma estrela gigante convencional.
Em contrapartida, ele se encaixa perfeitamente num modelo de estrela em regime agressivo de rotação. Os cientistas apelidaram esses objetos de "spinstars", algo como "estrelas-piões".
"Os autores invocam um modelo de estrela em rotação com uma velocidade superficial de 500 km/s, um giro estonteante se comparado aos modestos 2 km/s do Sol, ou o típico valor de 100 km/s visto em estrelas maciças na Via Láctea", comenta Jason Tumlinson, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI), nos Estados Unidos, na mesma edição da revista "Nature" em que os resultados foram publicados.
Uma forma de testar essa hipótese é encontrar estrelas gigantes com baixa presença de átomos pesados (ou seja, mais parecidas com o que foram os primeiros astros do Universo, que só tinham hidrogênio, hélio e lítio provenientes do Big Bang para sua formação) e verificar se elas têm velocidades de giro parecidas com as propostas pelo grupo na nova pesquisa.
Com base nas teorias de formação estelar e nas simulações de como surgiram os primeiros astros após o Big Bang, os astrônomos sempre imaginaram que esses objetos tivessem sido gigantescos, muito maiores do que o Sol.
Estrelas desse porte vivem muito rápido e esgotam seu combustível em cerca de 30 milhões de anos (uma ninharia, por exemplo, perto do tempo de vida do nosso Sol, estimado em mais de 10 bilhões de anos, dos quais metade já teriam transcorrido).
Depois disso eles explodem, de forma que os astrônomos não têm esperança alguma de encontrar um membro dessa geração estelar pioneira para observar.
Entretanto, quando um astro desses se despedaça, na forma de uma supernova, seus restos são espalhados pelo espaço, e esse material é "reaproveitado" em nuvens de gás e poeira que darão origem a novas estrelas.
Graças a isso, os pesquisadores podem tentar descobrir como eles eram analisando a composição de astros que ainda estão mais ou menos inteirões, firmes e fortes, a despeito da velhice. É o caso de oito estrelas gigantes vermelhas do NGC 6522, um aglomerado de estrelas localizado na Via Láctea.
ESTRELAS-PIÕES
Ao analisar a luz desses objetos por uma técnica conhecida como espectroscopia, os cientistas conseguem identificar detalhes da composição desses astros gigantes.
E veio a surpresa: a presença de elementos químicos pesados nas quantidades observadas parecia incompatível com um "enriquecimento" prévio gerado por uma estrela gigante convencional.
Em contrapartida, ele se encaixa perfeitamente num modelo de estrela em regime agressivo de rotação. Os cientistas apelidaram esses objetos de "spinstars", algo como "estrelas-piões".
"Os autores invocam um modelo de estrela em rotação com uma velocidade superficial de 500 km/s, um giro estonteante se comparado aos modestos 2 km/s do Sol, ou o típico valor de 100 km/s visto em estrelas maciças na Via Láctea", comenta Jason Tumlinson, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI), nos Estados Unidos, na mesma edição da revista "Nature" em que os resultados foram publicados.
Uma forma de testar essa hipótese é encontrar estrelas gigantes com baixa presença de átomos pesados (ou seja, mais parecidas com o que foram os primeiros astros do Universo, que só tinham hidrogênio, hélio e lítio provenientes do Big Bang para sua formação) e verificar se elas têm velocidades de giro parecidas com as propostas pelo grupo na nova pesquisa.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Instituto SETI Fora de Operação!!!
O Instituto SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence)(Busca por Inteligência Extra-Terrestre) foi forçado a encerrar suas atividades devido à falta de financiamento.Comunicou o chefe-executivo Tom Pierson em uma nota aos adeptos do SETI Institute.
Segundo Pierson, o financiamento pela National Science Foundation e UC Berkeley reduziu tanto que o projeto foi colocado em estado de "hibernação". Isso significa que a partir desta semana, o equipamento não está disponível para observações normais e está sendo mantido em um estado seguro por uma equipe reduzida significativamente".
Até o SETI poder levantar um financiamento adicional, o Allen Telescope Array (ATA) vai permanecer offline. Custa cerca de US $ 1,5 milhão por ano top operar o ATA, Pierson escreveu, e um adicional de US $ 1 milhão por ano para cobrir os custos adicionais.
O Instituto SETI é apenas um dos vários esforços envolvidos na Busca por Inteligência Extraterrestre. O ATA foi concebido como um conjunto de telescópios de rádio - o objetivo final é 350 antenas. Trabalhando em conjunto, as antenas de varrem o céu, "escutando" ondas de rádio enviados por todo o universo por buracos negros, estrelas e - esperamos - alguma vida alienígena.
O objetivo era explorar 100 mil ou mesmo um milhão de estrelas próximas, segundo o Instituto SETI.Um esforço separado, conhecido como o SETI @ home, pega os dados coletados por meio de sinais de rádio a partir do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, divide-os em pedaços, e envia-los para os usuários que já baixaram um software para analisar os padrões."Pretendemos também desenvolver novas ferramentas que permitirão aos cientistas amadores para nos ajudar a identificar as fontes de interferência de rádio freqüência, e novos caminhos para os desenvolvedores de aplicativos para adicionar novas visualizações e algoritmos de detecção", acrescentou Pierson.
O Instituto SETI lançou recentemente um projeto semelhante, chamado SetiQuest Explorer, projetado para permitir que voluntários cientista-cidadãos analisem os padrões de dados do ATA e ajudar o Instituto a explorar faixas de frequências que estão tão cheios de sinais que seus detectores ficam confusos,segundo o instituto.
O problema que o Instituto SETI enfrenta é de financiamento, Pierson escreveu. A ATA tem sido uma parceria entre o Instituto SETI e do Laboratório de Radioastronomia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (UCB). O Instituto SETI levantou fundos para a matriz, enquanto o orçamento da UCB financiou as operações da matriz para as últimas cinco décadas.
O ATA é parte do Observatório Hat Creek, que tem sido financiado pela National Science Foundation bem como o apoio orçamental através do laboratório da UCB.A questão, Pierson escreveu, é que o financiamento do NSF para o site Hat Creek foi reduzido a um décimo de seu nível anterior. E, devido à crise orçamental da Califórnia, os níveis de financiamento disponíveis foram "severamente reduzidos", disse Pierson.
Parte do trabalho inicial do Instituto foi em conjunto com a Força Aérea dos EUA, que forneceram o financiamento para que o Instituto SETI pudesse monitorar o lixo espacial local.
O Instituto SETI esperava poder explorar 1.235 chamados "mundos Kepler", onde exoplanetas haviam sido identificados, aumentando as chances de detectar possíveis comunicações alienígenas.
Isso é, se eles usarem comunicações através ondas de rádio
Segundo Pierson, o financiamento pela National Science Foundation e UC Berkeley reduziu tanto que o projeto foi colocado em estado de "hibernação". Isso significa que a partir desta semana, o equipamento não está disponível para observações normais e está sendo mantido em um estado seguro por uma equipe reduzida significativamente".
Até o SETI poder levantar um financiamento adicional, o Allen Telescope Array (ATA) vai permanecer offline. Custa cerca de US $ 1,5 milhão por ano top operar o ATA, Pierson escreveu, e um adicional de US $ 1 milhão por ano para cobrir os custos adicionais.
O Instituto SETI é apenas um dos vários esforços envolvidos na Busca por Inteligência Extraterrestre. O ATA foi concebido como um conjunto de telescópios de rádio - o objetivo final é 350 antenas. Trabalhando em conjunto, as antenas de varrem o céu, "escutando" ondas de rádio enviados por todo o universo por buracos negros, estrelas e - esperamos - alguma vida alienígena.
O objetivo era explorar 100 mil ou mesmo um milhão de estrelas próximas, segundo o Instituto SETI.Um esforço separado, conhecido como o SETI @ home, pega os dados coletados por meio de sinais de rádio a partir do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, divide-os em pedaços, e envia-los para os usuários que já baixaram um software para analisar os padrões."Pretendemos também desenvolver novas ferramentas que permitirão aos cientistas amadores para nos ajudar a identificar as fontes de interferência de rádio freqüência, e novos caminhos para os desenvolvedores de aplicativos para adicionar novas visualizações e algoritmos de detecção", acrescentou Pierson.
O Instituto SETI lançou recentemente um projeto semelhante, chamado SetiQuest Explorer, projetado para permitir que voluntários cientista-cidadãos analisem os padrões de dados do ATA e ajudar o Instituto a explorar faixas de frequências que estão tão cheios de sinais que seus detectores ficam confusos,segundo o instituto.
O problema que o Instituto SETI enfrenta é de financiamento, Pierson escreveu. A ATA tem sido uma parceria entre o Instituto SETI e do Laboratório de Radioastronomia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (UCB). O Instituto SETI levantou fundos para a matriz, enquanto o orçamento da UCB financiou as operações da matriz para as últimas cinco décadas.
O ATA é parte do Observatório Hat Creek, que tem sido financiado pela National Science Foundation bem como o apoio orçamental através do laboratório da UCB.A questão, Pierson escreveu, é que o financiamento do NSF para o site Hat Creek foi reduzido a um décimo de seu nível anterior. E, devido à crise orçamental da Califórnia, os níveis de financiamento disponíveis foram "severamente reduzidos", disse Pierson.
Parte do trabalho inicial do Instituto foi em conjunto com a Força Aérea dos EUA, que forneceram o financiamento para que o Instituto SETI pudesse monitorar o lixo espacial local.
O Instituto SETI esperava poder explorar 1.235 chamados "mundos Kepler", onde exoplanetas haviam sido identificados, aumentando as chances de detectar possíveis comunicações alienígenas.
Isso é, se eles usarem comunicações através ondas de rádio
Espaçonave MADE IN CHINA!
Hoje em dia quase tudo neste planeta é fabricado na China. Em breve as coisas fora do planeta também serão!
O diário oficial "China Daily" informou nesta terça-feira que o programa espacial chinês prevê construir até 2020 uma estação espacial de 60 toneladas e três módulos, uma principal e duas nas quais serão realizadas experiências.
O módulo principal será o primeiro a ser posto em órbita, com 18,1 metros de comprimento, diâmetro máximo de 4,2 metros e peso de 20 a 22 toneladas, enquanto os outros terão 14,4 metros de comprimento e o mesmo peso e diâmetro que o primeiro.
O programa espacial também inclui a fabricação de uma nave de carga de cerca de 13 toneladas de peso para transportar provisões e material de laboratório.
Segundo os responsáveis do programa espacial, a população poderá sugerir nomes para a nave e a estação, assim como símbolos para adornar esta última.
Wang Wenbao, diretor do departamento encarregado do programa espacial, assinalou que a participação do público na escolha do nome "reforçará a sensação nacional de coesão e orgulho".
Segundo o porta-voz do programa, Wang Zhaoyao, o desenvolvimento da tecnologia necessária para garantir missões de pelo menos 20 dias no espaço e para o transporte de provisões é um dos objetivos principais para os próximos cinco anos, dentro do Plano Quinquenal 2011-2015 do gigante asiático.
O diário oficial "China Daily" informou nesta terça-feira que o programa espacial chinês prevê construir até 2020 uma estação espacial de 60 toneladas e três módulos, uma principal e duas nas quais serão realizadas experiências.
O módulo principal será o primeiro a ser posto em órbita, com 18,1 metros de comprimento, diâmetro máximo de 4,2 metros e peso de 20 a 22 toneladas, enquanto os outros terão 14,4 metros de comprimento e o mesmo peso e diâmetro que o primeiro.
O programa espacial também inclui a fabricação de uma nave de carga de cerca de 13 toneladas de peso para transportar provisões e material de laboratório.
Segundo os responsáveis do programa espacial, a população poderá sugerir nomes para a nave e a estação, assim como símbolos para adornar esta última.
Wang Wenbao, diretor do departamento encarregado do programa espacial, assinalou que a participação do público na escolha do nome "reforçará a sensação nacional de coesão e orgulho".
Segundo o porta-voz do programa, Wang Zhaoyao, o desenvolvimento da tecnologia necessária para garantir missões de pelo menos 20 dias no espaço e para o transporte de provisões é um dos objetivos principais para os próximos cinco anos, dentro do Plano Quinquenal 2011-2015 do gigante asiático.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Novidades sobre Marte!
Cientistas americanos descobriram que a atmosfera de Marte pode ter sido mais densa do que é atualmente e contido água em estado líquido, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista "Science".
Os fragmentos de gelo seco (dióxido de carbono congelado) encontrados na região do polo sul de Marte evidenciaram esse fato.
Os pesquisadores, liderados pelo professor Roger J. Phillips, analisaram as medições do radar do orbitador de reconhecimento da Nasa (Mars Reconnaissance Orbiter) para calcular a profundidade e a densidade dos depósitos de gelo seco.
Estudos prévios tinham sugerido que o polo sul de Marte estava quase completamente formado por água e que o gelo seco só cobria a camada superior.
No entanto, suas medições revelam que poderia haver grandes quantidades de dióxido de carbono atmosférico em pedaços de gelo seco.
Estas novas descobertas apontam para a evidência de que o polo sul abriga 30 vezes mais gelo seco do que se pensava anteriormente.
Os resultados se somam a uma série de estudos realizados recentemente que sugerem que no passado Marte teve uma atmosfera mais densa, cheia de dióxido de carbono e água.
Estes depósitos de gelo seco podem ser cruciais para ajudar os cientistas a entenderem a evolução da atmosfera de Marte.
Os autores do estudo revelam que durante os períodos de alta inclinação polar, a maioria do dióxido de carbono congelado poderia ter derretido e ter sido liberada para a atmosfera.
Quando o eixo de Marte se inclina, seus pólos recebem luz solar suficiente para descongelar qualquer gelo.
O dióxido de carbono liberado teria tornado a atmosfera mais densa, devido à formação de frequentes e intensas tempestades de pó, e teria permitido que a água líquida permanecesse sem ferver em mais regiões da superfície marciana, apontam os pesquisadores.
O Mars Reconnaissance Orbiter gira em torno do planeta vermelho como complemento do trabalho realizado pelos robôs Spirit e Opportunity.
Ele foi lançado em 12 de agosto de 2005 com o objetivo de estudar a distribuição de água e minerais em Marte, assim como suas características geológicas.
Os fragmentos de gelo seco (dióxido de carbono congelado) encontrados na região do polo sul de Marte evidenciaram esse fato.
Os pesquisadores, liderados pelo professor Roger J. Phillips, analisaram as medições do radar do orbitador de reconhecimento da Nasa (Mars Reconnaissance Orbiter) para calcular a profundidade e a densidade dos depósitos de gelo seco.
Estudos prévios tinham sugerido que o polo sul de Marte estava quase completamente formado por água e que o gelo seco só cobria a camada superior.
No entanto, suas medições revelam que poderia haver grandes quantidades de dióxido de carbono atmosférico em pedaços de gelo seco.
Estas novas descobertas apontam para a evidência de que o polo sul abriga 30 vezes mais gelo seco do que se pensava anteriormente.
Os resultados se somam a uma série de estudos realizados recentemente que sugerem que no passado Marte teve uma atmosfera mais densa, cheia de dióxido de carbono e água.
Estes depósitos de gelo seco podem ser cruciais para ajudar os cientistas a entenderem a evolução da atmosfera de Marte.
Os autores do estudo revelam que durante os períodos de alta inclinação polar, a maioria do dióxido de carbono congelado poderia ter derretido e ter sido liberada para a atmosfera.
Quando o eixo de Marte se inclina, seus pólos recebem luz solar suficiente para descongelar qualquer gelo.
O dióxido de carbono liberado teria tornado a atmosfera mais densa, devido à formação de frequentes e intensas tempestades de pó, e teria permitido que a água líquida permanecesse sem ferver em mais regiões da superfície marciana, apontam os pesquisadores.
O Mars Reconnaissance Orbiter gira em torno do planeta vermelho como complemento do trabalho realizado pelos robôs Spirit e Opportunity.
Ele foi lançado em 12 de agosto de 2005 com o objetivo de estudar a distribuição de água e minerais em Marte, assim como suas características geológicas.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
O Big Bang não foi o começo de tudo?!
O físico polonês Nikodem Poplawski, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, apresentou o cálculo da massa necessária para que um buraco negro produza um Universo com as características do nosso.
O polonês reacendeu a discussão sobre a possibilidade de o Cosmos ter "nascido" dentro de um buraco negro, confrontando a teoria do Big Bang, que define que o Universo teria surgido a partir da expansão de uma grande concentração de massa e energia, comparada a uma explosão.
A questão é que, quando se considera que o Big Bang é o início de tudo, é preciso postular que a expansão do Universo teria começado a partir de um ponto incrivelmente pequeno, de densidade e energia infinitas.
Para os físicos, esses infinitos são suspeitos, porque fica impossível investigar o que acontecia no momento inicial da expansão cósmica.
Uma das formas de resolver o problema é propor que o Big Bang não foi o começo de tudo o que existe, mas uma perturbação no interior de um buraco negro em outro universo, conforme defendido pelo cientista polonês.
Segundo Poplawski, todos os universos (já que haveria vários deles) estão dentro de buracos negros. E todos têm estrelas que, se altamente contraídas (quando seu combustível acaba), dariam origem a novos buracos negros e a novos universos.
Os números da conta saíram de uma modificação da teoria da relatividade geral de Einstein (que Poplawski vem usando nos seus estudos com frequência).
"Entre os cosmólogos, o Big Bang já não é mais considerado o início da criação de tudo. Deve ter havido um 'antes', assim como está havendo um depois", completa.
O polonês reacendeu a discussão sobre a possibilidade de o Cosmos ter "nascido" dentro de um buraco negro, confrontando a teoria do Big Bang, que define que o Universo teria surgido a partir da expansão de uma grande concentração de massa e energia, comparada a uma explosão.
A questão é que, quando se considera que o Big Bang é o início de tudo, é preciso postular que a expansão do Universo teria começado a partir de um ponto incrivelmente pequeno, de densidade e energia infinitas.
Para os físicos, esses infinitos são suspeitos, porque fica impossível investigar o que acontecia no momento inicial da expansão cósmica.
Uma das formas de resolver o problema é propor que o Big Bang não foi o começo de tudo o que existe, mas uma perturbação no interior de um buraco negro em outro universo, conforme defendido pelo cientista polonês.
Segundo Poplawski, todos os universos (já que haveria vários deles) estão dentro de buracos negros. E todos têm estrelas que, se altamente contraídas (quando seu combustível acaba), dariam origem a novos buracos negros e a novos universos.
Os números da conta saíram de uma modificação da teoria da relatividade geral de Einstein (que Poplawski vem usando nos seus estudos com frequência).
"Entre os cosmólogos, o Big Bang já não é mais considerado o início da criação de tudo. Deve ter havido um 'antes', assim como está havendo um depois", completa.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Astrônomo amador brasileiro fotografa a Estação Espacial!
Fotografia astronômica não é para qualquer um. Afinal, o objeto que se tenta fotografar "está em movimento" devido ao efeito da rotação de nosso planeta. Além disso o pequeno tamanho destes objetos dificulta o foco.
Hoje em dia existem aparelhos que fazem o telescópio acompanhar o movimentos dos astros. Mas não há nenhum equipamento que acompanhe o movimento dos satélites artificiais. Que são bem mais rápidos do que os astros.
Hoje em dia existem aparelhos que fazem o telescópio acompanhar o movimentos dos astros. Mas não há nenhum equipamento que acompanhe o movimento dos satélites artificiais. Que são bem mais rápidos do que os astros.
Por isso essa foto merece esse destaque, pelo seu grau de dificuldade.
O astrônomo amador Maico Zorzan surpreendeu até astrônomos mais experientes e está de parabéns!
Imprima seu próprio "Mapa Celeste"
Na verdade o nome correto é Planisfério. Um planisfério é uma esfera celeste planificada que deixa à mostra apenas a parte do céu que é visível ao longo do ano em uma determinada região da Terra.
Com ele podemos acompanhar a posição no céu noturno dos principais corpos celestes (exceto planetas) de acordo com a data e o horário de observação.
É uma ferramenta básica indispensável para qualquer astrônomo.
Aqui segue o link para confecção de um planisfério caseiro.
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/planisferio/planisferio.html
Portanto, mãos na massa!
Com ele podemos acompanhar a posição no céu noturno dos principais corpos celestes (exceto planetas) de acordo com a data e o horário de observação.
É uma ferramenta básica indispensável para qualquer astrônomo.
Aqui segue o link para confecção de um planisfério caseiro.
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/planisferio/planisferio.html
Portanto, mãos na massa!
terça-feira, 5 de abril de 2011
50 anos da conquista do espaço!
Há cinquenta anos, em 12 de abril de 1961, acontecia o primeiro vôo do homem ao espaço, com o astronauta russo Yuri Gagarin (1934-1968). Foi nesta missão que que ele falou a célebre frase "A terra é azul!".
Vale lembrar que os Russos já haviam obtido vantagem na corrida espacial, 4 anos antes, ao lançar o primeiro satélite artificial em órbita da terra, o Sputnik, em 4 de outubro de 1957. Um mês depois, no mesmo ano, os Russos enviaram o primeiro ser vivo em órbita, a cadela Laika. Apesar de ter morrido poucas horas após entrar em órbita, a cadela abriu caminho para participação humana em missões espaciais.
A Missão Permanente da Federação Russa nas Nações Unidas, faz uma retrospectiva da vida do astronauta através de imagens relacionadas com o voo espacial na mostra "Gagarin. O Primeiro Homem no Espaço".
Este é um dos eventos que a Rússia está realizando para comemorar em 2011 o "Ano da Cosmonáutica", coincidindo com o aniversário da conquista do espaço.
Vale lembrar que os Russos já haviam obtido vantagem na corrida espacial, 4 anos antes, ao lançar o primeiro satélite artificial em órbita da terra, o Sputnik, em 4 de outubro de 1957. Um mês depois, no mesmo ano, os Russos enviaram o primeiro ser vivo em órbita, a cadela Laika. Apesar de ter morrido poucas horas após entrar em órbita, a cadela abriu caminho para participação humana em missões espaciais.
A Missão Permanente da Federação Russa nas Nações Unidas, faz uma retrospectiva da vida do astronauta através de imagens relacionadas com o voo espacial na mostra "Gagarin. O Primeiro Homem no Espaço".
Este é um dos eventos que a Rússia está realizando para comemorar em 2011 o "Ano da Cosmonáutica", coincidindo com o aniversário da conquista do espaço.
Redução recorde na camada de ozônio!
Por Stephanie Nebehay | Reuters – ter, 5 de abr de 2011
Uma redução recorde na camada de ozônio, que protege os seres vivos dos raios solares, foi observada no Ártico nos últimos meses, Observações da terra, de balões e de satélites indicam que a região sofreu uma perda de cerca de 40 por cento na coluna de ozônio desde o começo do inverno até o final de março, segundo a agência da Organização das Nações Unidas.
"A degradação da camada de ozônio... atingiu um nível sem precedentes acima do Ártico nesta primavera (do hemisfério norte), por conta da presença prolongada de substâncias na atmosfera que provocam a degradação e de um inverno muito frio na estratosfera", informou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
A maior perda de ozônio registrada anteriormente sobre o Ártico, de cerca de 30 por cento, ocorreu diversas vezes nos últimos 15 anos, aproximadamente, disse a porta-voz da OMM.
"Se a área com menor índice de ozônio se afastar do pólo em direção a latitudes mais baixas, pode-se esperar um aumento na radiação ultravioleta (UV) em comparação com os índices normais para a estação", disse a OMM.
Mas qualquer aumento na radiação UV em latitudes mais baixas, distantes do Ártico -- o que poderia afetar partes do Canadá, os países nórdicos, a Rússia e Alasca nos Estados Unidos -- não seria da mesma intensidade que aquela sofrida nos trópicos, disse a agência.
Raios UV-B já foram relacionados ao câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico humano. "Algumas plantações e formas de vida marinha também sofrem de efeitos adversos", informou.
Uma redução recorde na camada de ozônio, que protege os seres vivos dos raios solares, foi observada no Ártico nos últimos meses, Observações da terra, de balões e de satélites indicam que a região sofreu uma perda de cerca de 40 por cento na coluna de ozônio desde o começo do inverno até o final de março, segundo a agência da Organização das Nações Unidas.
"A degradação da camada de ozônio... atingiu um nível sem precedentes acima do Ártico nesta primavera (do hemisfério norte), por conta da presença prolongada de substâncias na atmosfera que provocam a degradação e de um inverno muito frio na estratosfera", informou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
A maior perda de ozônio registrada anteriormente sobre o Ártico, de cerca de 30 por cento, ocorreu diversas vezes nos últimos 15 anos, aproximadamente, disse a porta-voz da OMM.
"Se a área com menor índice de ozônio se afastar do pólo em direção a latitudes mais baixas, pode-se esperar um aumento na radiação ultravioleta (UV) em comparação com os índices normais para a estação", disse a OMM.
Mas qualquer aumento na radiação UV em latitudes mais baixas, distantes do Ártico -- o que poderia afetar partes do Canadá, os países nórdicos, a Rússia e Alasca nos Estados Unidos -- não seria da mesma intensidade que aquela sofrida nos trópicos, disse a agência.
Raios UV-B já foram relacionados ao câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico humano. "Algumas plantações e formas de vida marinha também sofrem de efeitos adversos", informou.
sábado, 2 de abril de 2011
Museus disputam ônibus espaciais aposentados!
A aposentadoria da frota dos ônibus espaciais da agência espacial americana criou uma corrida entre os museus dos Estados Unidos para ver quem vai ficar com pelo menos um deles.
O anúncio oficial deve ocorrer na data provável de 12 de abril, cabendo ao administrador Charles Bolden, da Nasa, a escolha do melhor lugar.
Ele tem a consultoria de uma equipe que atualmente avalia quais museus podem receber uma das quatro espaçonaves; o Discovery que voltou recentemente à Terra, depois de uma missão em março; o Endeavour que está programado para ir ao espaço em 19 de abril; o Atlantis, em 28 de junho, e o protótipo Enterprise.
As primeiras candidaturas dos museus interessados em ter os ônibus espaciais como parte de seu acervo começaram a ser enviadas em 2008.
De lá para cá, oito desistiram e atualmente 21 locais concorrem, entre museus, centros de ciência e de visitantes.
Não é pouco, se se considera as medidas físicas necessárias para abrigar uma nave monumental. Somente o Museu Espacial do Instituto Nacional Smithsonian, em Washington-DC, possui infraestrutura já pronta, enquanto as demais apresentaram propostas, noticia o site Space.com.
O anúncio oficial deve ocorrer na data provável de 12 de abril, cabendo ao administrador Charles Bolden, da Nasa, a escolha do melhor lugar.
Ele tem a consultoria de uma equipe que atualmente avalia quais museus podem receber uma das quatro espaçonaves; o Discovery que voltou recentemente à Terra, depois de uma missão em março; o Endeavour que está programado para ir ao espaço em 19 de abril; o Atlantis, em 28 de junho, e o protótipo Enterprise.
As primeiras candidaturas dos museus interessados em ter os ônibus espaciais como parte de seu acervo começaram a ser enviadas em 2008.
De lá para cá, oito desistiram e atualmente 21 locais concorrem, entre museus, centros de ciência e de visitantes.
Não é pouco, se se considera as medidas físicas necessárias para abrigar uma nave monumental. Somente o Museu Espacial do Instituto Nacional Smithsonian, em Washington-DC, possui infraestrutura já pronta, enquanto as demais apresentaram propostas, noticia o site Space.com.
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