Uma equipe internacional de cientistas, incluindo os brasileiros Eduardo Cypriano e Laerte Sodré Junior, conseguiu compreender parte do complexo processo de formação de agrupamentos de galáxias por meio de análise do aglomerado conhecido como Abell 2744, que ganhou o apelido de Aglomerado de Pandora.
No estudo, os cientistas utilizaram informações obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, o Telescópio Subaru, pelo Observatório Espacial Chandra e do Very Large Telescope (VLT). Foi trabalhando com este último, no Chile, que o professor do Istituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosférica da USP, Eduardo Cypriano, desenvolveu seu trabalho de doutorado em 2004. Na ocasião, ele mediu a massa e observou sua distribuição em 24 aglomerados de galáxias, uma delas era o Abell 2744.
Estes dados foram importantes para o novo estudo, divulgado nesta terça-feira pela Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO), e conduzidos por Julian Merten, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), por Daniel Coe, do Instituto Científico do Telescópio Espacial, e mais um grupo de 16 pesquisadores.
"Foram feitas imagens mais profundas deste aglomerado (Abell 2744) usando o Hubble, então foi possível fazer um mapeamento da distribuição de massa de maneira muito precisa, mas a área observada foi muito pequena," explica Eduardo Cypriano. "Por isso ficou faltando elementos para entender o que aconteceu com o aglomerado. Como este grupo precisava de uma visão de maior escala, eles nos procuraram."
De acordo com o novo estudo, a estrutura analisada é formada por galáxias (5%), gás (20%) e matéria escura (75%). Os resultados desta pesquisa ajudam a entender como estes aglomerados se formam, como os diversos elementos do universo interagem e como a matéria escura influencia este processo, o que, por sua vez, ajuda a compreender este componente ainda tão obscuro da ciência.
De acordo com as observações, o Aglomerado de Pandora passou por um processo de formação que durou cerca de 350 milhões de anos e é o resultado da colisão de pelo menos quatro subestruturas, que seriam grupos de galáxias.
"Algumas destas subestruturas não estavam na área que o Hubble observou, então, para incluí-las no modelo deste aglomerado, foi necessário usar os nossos dados do VLT," diz Eduardo.
Estudo brasileiro
O aglomerado Abell 2744 foi apenas um dos 24 objetos analisados por Eduardo Cypriano para a tese de doutorado, que foi orientada pelo também professor da USP Laerte Sodré Júnior. Os profissionais divulgaram um artigo sobre as descobertas relativas à massa e a distribuição da mesma em um artigo intitulado "Distribuição de massa em 24 aglomerados de Abell ricos em raios X determinado pelo efeito fraco de lentes gravitacionais" (Weak-Lensing Mass Distributions for 24 X-Ray Abell Clusters).
Para esta pesquisa foi usada a técnica chamada lentes gravitacionais fracas, que permite estudar a distribuição da massa a partir da distorção provocada pela ação gravitacional na imagem de corpos cósmicos mais distantes.
Aqui, o aglomerado Abell 2744 chamou atenção porque demonstrou desequilíbrio no potencial gravitacional. "Ele apresentava várias evidência de que tinha passado por processos de fusão há pouco tempo," diz Eduardo explicando que todos os aglomerados se formam a partir de fusões. Este indício antecipou o estudo de Merten e dos demais cientistas de que esta estrutura em particular foi formada por meio de colisões de subestruturas.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Imagens da Lua com mais definição!
A Nasa (agência espacial americana) apresentou nesta terça-feira a imagem mais completa feita até agora da Lua, graças aos dados transmitidos pela sonda LRO (Obitador de Reconhecimento Lunar).
Com os 192 terabytes de dados coletados pelos sete instrumentos que compõem a sonda, a LRO configurou a imagem mais precisa do satélite natural da Terra.
Como curiosidade, a Nasa explicou que essa quantidade de informação equivale a cerca de 41 mil DVDs.
"Esta é uma grande conquista", garantiu Douglas Cooke, diretor-adjunto do ESMD (Diretório de Missões de Sistemas de Prospecção) da Nasa em entrevista à imprensa em Washington.
O objetivo principal da missão era buscar possíveis locais para o pouso de naves tripuladas que pudessem viajar no futuro e permitir uma prospecção "segura" e "efetiva" da Lua, mas a missão "mudou nossa compreensão científica", disse Michael Wargo, cientista-chefe de pesquisas da Lua do ESMD.
O Lola (Altímetro Laser do Orbitador Lunar) realizou mais de 4 bilhões de medições, cem vezes mais que todos os dados enviados até agora por todos artefatos empregados pela Nasa para investigar a Lua, e que abrem "um mundo de possibilidades" para o futuro da ciência.
Outro instrumento, a LROC (Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar), revelou imagens detalhadas de quase 5,7 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Lua durante a fase de prospecção. A nitidez das imagens transmitidas permite distinguir detalhes nunca antes vistos.
Os dados apresentados nesta terça-feira representam a fase de prospecção da missão, mas ainda restam dois anos de pesquisa. "Mais dois anos de maravilhas científicas estão por vir", prometeu Vondrak.
Com os 192 terabytes de dados coletados pelos sete instrumentos que compõem a sonda, a LRO configurou a imagem mais precisa do satélite natural da Terra.
Como curiosidade, a Nasa explicou que essa quantidade de informação equivale a cerca de 41 mil DVDs.
"Esta é uma grande conquista", garantiu Douglas Cooke, diretor-adjunto do ESMD (Diretório de Missões de Sistemas de Prospecção) da Nasa em entrevista à imprensa em Washington.
O objetivo principal da missão era buscar possíveis locais para o pouso de naves tripuladas que pudessem viajar no futuro e permitir uma prospecção "segura" e "efetiva" da Lua, mas a missão "mudou nossa compreensão científica", disse Michael Wargo, cientista-chefe de pesquisas da Lua do ESMD.
O Lola (Altímetro Laser do Orbitador Lunar) realizou mais de 4 bilhões de medições, cem vezes mais que todos os dados enviados até agora por todos artefatos empregados pela Nasa para investigar a Lua, e que abrem "um mundo de possibilidades" para o futuro da ciência.
Outro instrumento, a LROC (Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar), revelou imagens detalhadas de quase 5,7 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Lua durante a fase de prospecção. A nitidez das imagens transmitidas permite distinguir detalhes nunca antes vistos.
"Com esta resolução, o LRO facilmente poderia detectar uma mesa de piquenique na Lua", disse o cientista do projeto Richard Vondrak, do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa em Greenbelt, Maryland. Os dados apresentados nesta terça-feira representam a fase de prospecção da missão, mas ainda restam dois anos de pesquisa. "Mais dois anos de maravilhas científicas estão por vir", prometeu Vondrak.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Estrelas anãs brancas ajudam a prever o fim do sistema solar!
Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.
"Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.
Uma das questões que Nathan espera conseguir responder é sobre a origem do material extra encontrado em algumas anãs brancas mais quentes, uma das hipóteses é que trata-se de material vindo de antigos planetas que estavam no mesmo sistema que as anãs brancas. "Entender se o material extra nas anãs brancas mais quentes vem de planetas é importante. Isso pode nos dar uma ideia de como estes antigos sistemas planetários evoluíram enquanto as estrelas envelheciam, então teremos um cenário completo sobre como um sistema solar morre", diz Nathan.
"Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.
Uma das questões que Nathan espera conseguir responder é sobre a origem do material extra encontrado em algumas anãs brancas mais quentes, uma das hipóteses é que trata-se de material vindo de antigos planetas que estavam no mesmo sistema que as anãs brancas. "Entender se o material extra nas anãs brancas mais quentes vem de planetas é importante. Isso pode nos dar uma ideia de como estes antigos sistemas planetários evoluíram enquanto as estrelas envelheciam, então teremos um cenário completo sobre como um sistema solar morre", diz Nathan.
NASA divulga novas imagens de Mercúrio!
A sonda Messenger, primeira da história a entrar na órbita de Mercúrio, trouxe à Nasa dezenas de milhares de imagens precisas, antes disponíveis apenas em baixa resolução. A nave está girando em torno do planeta desde 18 de março desse ano. Com o novo material, algumas teorias foram confirmadas, mas também houve surpresas para os astrônomos.
Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior.
Na superfície do planeta mais próximo ao Sol, depósitos no fundo de crateras chamaram a atenção dos pesquisadores. A análise das imagens os levou à conclusão de que esses depósitos são grupos de buracos irregulares, com tamanho de centenas de metros, ou até mesmo de alguns quilômetros. "A aparência recortada dessas formações não se parece com nada que tenhamos visto antes em Mercúrio ou na Lua", disse Brett Denevi, membro da equipe responsável pelas imagens.
Os cientistas perceberam ainda que a superfície do planeta não é dominada por rochas ricas em feldspato - ao contrário do que acontece na Lua. Outra característica da composição química da superfície é a grande quantidade de enxofre. Quanto à topografia, as altitudes medidas variam em mais de nove quilômetros.
A Messenger captou ainda a emissão de partículas energia na magnetosfera de Mercúrio, que lembra a da Terra. "Nossa missão ainda vai durar mais três anos de Mercúrio [pouco menos de nove meses da Terra], e ainda podemos esperar mais surpresas, à medida que o planeta mais central do Sistema Solar revela segredos guardados há muito tempo", disse Sean Solomon, que chefia as pesquisas do projeto.
Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior.
Na superfície do planeta mais próximo ao Sol, depósitos no fundo de crateras chamaram a atenção dos pesquisadores. A análise das imagens os levou à conclusão de que esses depósitos são grupos de buracos irregulares, com tamanho de centenas de metros, ou até mesmo de alguns quilômetros. "A aparência recortada dessas formações não se parece com nada que tenhamos visto antes em Mercúrio ou na Lua", disse Brett Denevi, membro da equipe responsável pelas imagens.
Os cientistas perceberam ainda que a superfície do planeta não é dominada por rochas ricas em feldspato - ao contrário do que acontece na Lua. Outra característica da composição química da superfície é a grande quantidade de enxofre. Quanto à topografia, as altitudes medidas variam em mais de nove quilômetros.
A Messenger captou ainda a emissão de partículas energia na magnetosfera de Mercúrio, que lembra a da Terra. "Nossa missão ainda vai durar mais três anos de Mercúrio [pouco menos de nove meses da Terra], e ainda podemos esperar mais surpresas, à medida que o planeta mais central do Sistema Solar revela segredos guardados há muito tempo", disse Sean Solomon, que chefia as pesquisas do projeto.
Descoberta Nebulosa do LANTERNA VERDE?!
Parece brincadeira mas segundo a NASA é sério!
A imagem divulgada ontem realmente aqueceu os corações dos nerds ao redor do mundo apresentando uma nebulosa verde – a RCW 120 – que, segundo os próprios cientistas, lembra o anel do Lanterna Verde.
E eles não pararam por ai, construindo toda a explicação sobre a nebulosa traçando um paralelo com os quadrinhos. Segundo a nota, o Telescópio Spitzer já encontrou inúmeras “bolhas” como essa, “assim como os Guardiães de Oa selecionaram muitos seres para servirem como Lanternas Verdes e patrulharem diferentes setores do espaço.”
Eles também explicaram que nas HQs, “os guardiães do Planeta Oa forjaram o anel do Lanterna Verde, mas os astrônomos acreditam que anéis como esse são esculpidos pela poderosa luz das estrelas gigantes O, o maior tipo de estrela conhecida até o momento.”
Falando sério, a nebulosa RCW 120 está localizada na constelação de Escorpião e só pode ser vista brilhando em infravermelho (comprimento de onda que não é captado pelo olho humano) através dos sensores do Telescópio Spitzer.
Anéis como esse são tão comuns que os astrônomos estão pedindo ajuda para o público no trabalho de encontrá-los e catalogá-los entre os dados do Spitzer. Se interessou? Vai lá no projeto The Milky Way .
A imagem divulgada ontem realmente aqueceu os corações dos nerds ao redor do mundo apresentando uma nebulosa verde – a RCW 120 – que, segundo os próprios cientistas, lembra o anel do Lanterna Verde.
E eles não pararam por ai, construindo toda a explicação sobre a nebulosa traçando um paralelo com os quadrinhos. Segundo a nota, o Telescópio Spitzer já encontrou inúmeras “bolhas” como essa, “assim como os Guardiães de Oa selecionaram muitos seres para servirem como Lanternas Verdes e patrulharem diferentes setores do espaço.”
Eles também explicaram que nas HQs, “os guardiães do Planeta Oa forjaram o anel do Lanterna Verde, mas os astrônomos acreditam que anéis como esse são esculpidos pela poderosa luz das estrelas gigantes O, o maior tipo de estrela conhecida até o momento.”
Falando sério, a nebulosa RCW 120 está localizada na constelação de Escorpião e só pode ser vista brilhando em infravermelho (comprimento de onda que não é captado pelo olho humano) através dos sensores do Telescópio Spitzer.
Anéis como esse são tão comuns que os astrônomos estão pedindo ajuda para o público no trabalho de encontrá-los e catalogá-los entre os dados do Spitzer. Se interessou? Vai lá no projeto The Milky Way .
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Uma das maiores explosões espaciais já registradas!!!
A colisão entre uma estrela e um enorme buraco negro provocou uma das maiores explosões espaciais jamais registradas, cujo brilho viajou por 3,8 milhões de anos luz até chegar à Terra, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
No momento da descoberta, os cientistas estudaram a origem de um feixe de raios gama observado a partir de um satélite da Nasa (agência espacial americana) e, inicialmente, pensaram que podia se tratar de uma explosão de raios gama, mas a persistência da luminosidade e o fato de ter se reativado três vezes em apenas 48 horas, levou os pesquisadores a buscar outra hipótese.
"Era algo totalmente diferente de qualquer explosão que tivéssemos visto antes", disse em comunicado Joshua Bloom, cientista da Universidade de Berkeley e um dos principais autores do estudo.
Bloom sugeriu que a causa poderia ser a queda de uma estrela do tamanho do Sol em um buraco negro um milhão de vezes maior, o que gerou "uma quantidade tremenda de energia ao longo de muito tempo", em um fenômeno "que ainda persiste dois meses e meio depois", acrescentou.
"Isso acontece porque o buraco negro rasga a estrela, sua massa gira em espiral e este processo libera muitíssima energia", explicou o cientista.
Cerca de 10% da massa dessa estrela se transformou em energia irradiada, como raios X e gama, que podiam ser vistos na Terra, uma vez que o feixe de luz apontava para a Via Láctea, segundo o estudo.
Ao repassar o histórico de explosões na Constelação de Draco, onde foi observado o fenômeno, os cientistas determinaram que o acontecimento foi "excepcional", já que não encontraram indícios de outras emissões de raios X ou gama.
O mais fascinante, segundo Bloom, é que o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não estava atraindo matéria. "Isto poderia acontecer em nossa própria galáxia, onde há um buraco negro que vive em quietude e que fervilha ocasionalmente, quando absorve um pouco de gás", garantiu.
No entanto, Bloom ressaltou que seria uma surpresa ver outro fenômeno similar no céu "na próxima década".
A explosão é algo "nunca visto" até agora na longitude de onda dos raios gama, por isso o mais provável é que só aconteça "uma vez a cada 100 milhões de anos, em qualquer galáxia", calculou o cientista.
O estudo estima que as emissões de raios gama, que começaram entre os dias 24 e 25 de março em uma galáxia não identificada a cerca de 3,8 milhões de anos luz, vão se dissipar ao longo do ano.
"Acreditamos que o fenômeno foi detectado em seu momento de maior brilho, e se realmente for uma estrela destruída por um buraco negro, podemos dizer que nunca voltará a ocorrer nessa galáxia", concluiu Bloom.
No momento da descoberta, os cientistas estudaram a origem de um feixe de raios gama observado a partir de um satélite da Nasa (agência espacial americana) e, inicialmente, pensaram que podia se tratar de uma explosão de raios gama, mas a persistência da luminosidade e o fato de ter se reativado três vezes em apenas 48 horas, levou os pesquisadores a buscar outra hipótese.
"Era algo totalmente diferente de qualquer explosão que tivéssemos visto antes", disse em comunicado Joshua Bloom, cientista da Universidade de Berkeley e um dos principais autores do estudo.
Bloom sugeriu que a causa poderia ser a queda de uma estrela do tamanho do Sol em um buraco negro um milhão de vezes maior, o que gerou "uma quantidade tremenda de energia ao longo de muito tempo", em um fenômeno "que ainda persiste dois meses e meio depois", acrescentou.
"Isso acontece porque o buraco negro rasga a estrela, sua massa gira em espiral e este processo libera muitíssima energia", explicou o cientista.
Cerca de 10% da massa dessa estrela se transformou em energia irradiada, como raios X e gama, que podiam ser vistos na Terra, uma vez que o feixe de luz apontava para a Via Láctea, segundo o estudo.
Ao repassar o histórico de explosões na Constelação de Draco, onde foi observado o fenômeno, os cientistas determinaram que o acontecimento foi "excepcional", já que não encontraram indícios de outras emissões de raios X ou gama.
O mais fascinante, segundo Bloom, é que o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não estava atraindo matéria. "Isto poderia acontecer em nossa própria galáxia, onde há um buraco negro que vive em quietude e que fervilha ocasionalmente, quando absorve um pouco de gás", garantiu.
No entanto, Bloom ressaltou que seria uma surpresa ver outro fenômeno similar no céu "na próxima década".
A explosão é algo "nunca visto" até agora na longitude de onda dos raios gama, por isso o mais provável é que só aconteça "uma vez a cada 100 milhões de anos, em qualquer galáxia", calculou o cientista.
O estudo estima que as emissões de raios gama, que começaram entre os dias 24 e 25 de março em uma galáxia não identificada a cerca de 3,8 milhões de anos luz, vão se dissipar ao longo do ano.
"Acreditamos que o fenômeno foi detectado em seu momento de maior brilho, e se realmente for uma estrela destruída por um buraco negro, podemos dizer que nunca voltará a ocorrer nessa galáxia", concluiu Bloom.
Rosto de Gandhi em Marte!
A nova "descoberta" é um rosto que lembra o líder pacifista Mahatma Gandhi.
A localização do que seria o rosto de Gandhi é de autoria de um italiano, Matteo Ianneo.
Ele diz ter também identificado vegetação, entradas de túneis subterrâneos e ruínas de uma cidade.
Na opinião dele esses são "Sinais" da existência de uma civilização extraterrestre, que teria habitado Marte em algum momento do passado.
Não é a primeira vez que imagens como essas são vistas em Marte. O assunto já rendeu diversos livros nas últimas décadas.
Outro exemplo é a face de Marte, famosa durante os anos 70.
Imagens da sonda Viking 1, que fotografou o planeta, confirmaram que o rosto misterioso em solo marciano era, na verdade, uma ilusão de ótica provocada por uma colina comum. O de Gandhi provavelmente deve se enquadrar na mesma categoria.
Quem quiser conferir as coordenadas no google earth são: 33°12'18.64"N 12°56'10.95"O (Em marte, óbviamente).
A localização do que seria o rosto de Gandhi é de autoria de um italiano, Matteo Ianneo.
Ele diz ter também identificado vegetação, entradas de túneis subterrâneos e ruínas de uma cidade.
Na opinião dele esses são "Sinais" da existência de uma civilização extraterrestre, que teria habitado Marte em algum momento do passado.
Não é a primeira vez que imagens como essas são vistas em Marte. O assunto já rendeu diversos livros nas últimas décadas.
Outro exemplo é a face de Marte, famosa durante os anos 70.
Imagens da sonda Viking 1, que fotografou o planeta, confirmaram que o rosto misterioso em solo marciano era, na verdade, uma ilusão de ótica provocada por uma colina comum. O de Gandhi provavelmente deve se enquadrar na mesma categoria.
Quem quiser conferir as coordenadas no google earth são: 33°12'18.64"N 12°56'10.95"O (Em marte, óbviamente).
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Os Buracos Negros Mais Antigos Já Registrados!
Astrônomos conseguiram identificar buracos negros gigantes formados menos de 1 bilhão de anos após o Big Bang, a explosão que deu origem ao universo há cerca de 13,7 bilhões de anos.
Eles conseguiram detectar apenas raios x de alta energia, o que sugere que os buracos negros estão escondidos atrás de grandes quantidades de poeira e gás das galáxias "hospedeiras". "Isso explica porque eles são tão difíceis de encontrar," diz Kevin Schawinski, astrônomo da Universidade de Yale, que participou do estudo.
Por meio da observação da taxa média de crescimento destes buracos negros, cosmologistas que acompanharam a pesquisa dizem que, aparentemente, eles crescem e se desenvolvem juntamente com as galáxias onde estão localizados.
"Até agora, nós não tínhamos ideia do que estes buracos negros estavam fazendo, ou mesmo se eles existiam", disse Ezequiel Treister da Universidade do Hawaii, principal autor do estudo publicado na revista Nature. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo com bastante impacto."
O estudo mostrou que a maioria das galáxias têm buracos negros enormes e em crescimento, a estimativa é de que exista pelo menos 30 milhões deles na parte do universo criado pouco tempo após o Big Bang. "Aparentemente encontramos uma nova população de buracos negros bebês," disse o coautor do estudo, Kevin Schawinski, também da Universidade de Yale.
Na continuação deste estudo, os pesquisadores pretendem utilizar imagens do Observatório Chandra para mapear um número maior de galáxias e determinar como estes buracos negros se formaram.
Esboço de um buraco negro
Eles foram encontrados no centro de diversas galáxias, a mais distante delas fica a 13 bilhões de anos-luz da Terra. Os astrônomos observaram os sinais emitidos por 200 galáxias que foram detectadas pelo telescópio espacial Hubble. Eles então empilharam múltiplas imagens obtidas pelo Observatório Chandra de forma a multiplicar os fracos sinais de raio x emitidos pelos buracos negros.Eles conseguiram detectar apenas raios x de alta energia, o que sugere que os buracos negros estão escondidos atrás de grandes quantidades de poeira e gás das galáxias "hospedeiras". "Isso explica porque eles são tão difíceis de encontrar," diz Kevin Schawinski, astrônomo da Universidade de Yale, que participou do estudo.
Por meio da observação da taxa média de crescimento destes buracos negros, cosmologistas que acompanharam a pesquisa dizem que, aparentemente, eles crescem e se desenvolvem juntamente com as galáxias onde estão localizados.
"Até agora, nós não tínhamos ideia do que estes buracos negros estavam fazendo, ou mesmo se eles existiam", disse Ezequiel Treister da Universidade do Hawaii, principal autor do estudo publicado na revista Nature. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo com bastante impacto."
O estudo mostrou que a maioria das galáxias têm buracos negros enormes e em crescimento, a estimativa é de que exista pelo menos 30 milhões deles na parte do universo criado pouco tempo após o Big Bang. "Aparentemente encontramos uma nova população de buracos negros bebês," disse o coautor do estudo, Kevin Schawinski, também da Universidade de Yale.
Na continuação deste estudo, os pesquisadores pretendem utilizar imagens do Observatório Chandra para mapear um número maior de galáxias e determinar como estes buracos negros se formaram.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Brasileiro cria Software para CAÇAR COMETAS!!
Enquanto a maioria das pessoas se contenta em admirar o céu, o físico Paulo Holvorcem quer deixar seu nome gravado nele. O gaúcho já tem no currículo uma verdadeira coleção de descobertas relevantes.
A última delas, um novo cometa, aconteceu sem que ele precisasse sair de casa, em Porto Seguro, na Bahia.
Insatisfeito com a qualidade dos programas de computador para observação astronômica no mercado, Holvorcem desenvolveu um arsenal de softwares específicos.
Um deles permite que ele programe com exatidão as coordenadas de observação em um telescópio nos Estados Unidos e receba somente seus "pontos de interesse" no dia seguinte, por e-mail.
"Sem passar frio e sem precisar controlar manualmente o telescópio, como se fazia antigamente", explica ele.
Grandes centros e observatórios costumam restringir o acesso aos seus softwares porque não querem concorrência pelas descobertas. "Quem não faz parte deles tem dificuldades", diz Holvorcem, que tem doutorado em matemática.
Com o Universo sendo varrido por equipamentos potentes que recebem o apoio da Nasa e da Esa (Agência Espacial Europeia), Holvorcem --que faz explorações amadoras-- criou uma tática para conseguir se destacar.
LADO B
Ele explora uma espécie de "lado B" da Via Láctea. Pontos com alta concentração de estrelas, que tornam a observação mais trabalhosa e normalmente menos interessante para quem precisa produzir um grande volume de descobertas para justificar seus financiamentos.
Para contornar os problemas de observação, Holvorcem criou um programa que funciona como um interruptor de estrelas.
O software reconhece pontos fixos, como estrelas e galáxias, e os apaga das imagens, deixando só os pontos de interesse.
O último dos três cometas que ele descobriu foi assim. Localizado no fim de maio, o objeto, cujo brilho era muito fraco, acabava ofuscado pela grande quantidade de estrelas em seu entorno.
"Era um cometa de magnitude 19. Ou seja, cerca de 150 mil vezes mais fraco do que as estrelas mais fracas visíveis a olho nu em uma noite de céu escuro, sem poluição luminosa, com a atmosfera com boa transparência", explica Holvorcem.
FRAQUINHO
Por ter um brilho tão sutil, o cometa levou um pouco mais de tempo do que o habitual até ser confirmado pala IAU (União Astronômica Internacional), entidade que bate o martelo nas decisões astronômicas.
Isso acontece porque, para confirmar as descobertas de cometas, os astrônomos precisam ter seus dados publicados e averiguados por outros membros da comunidade. Como nem todo mundo tem um telescópio grande ou um "interruptor de estrelas", demorou mais.
A confirmação oficial chegou em circular da IAU em 31 de maio e o cometa foi batizado de C/2011 K1 (Schwartz-Holvorcem).
A última delas, um novo cometa, aconteceu sem que ele precisasse sair de casa, em Porto Seguro, na Bahia.
Insatisfeito com a qualidade dos programas de computador para observação astronômica no mercado, Holvorcem desenvolveu um arsenal de softwares específicos.
Um deles permite que ele programe com exatidão as coordenadas de observação em um telescópio nos Estados Unidos e receba somente seus "pontos de interesse" no dia seguinte, por e-mail.
"Sem passar frio e sem precisar controlar manualmente o telescópio, como se fazia antigamente", explica ele.
Grandes centros e observatórios costumam restringir o acesso aos seus softwares porque não querem concorrência pelas descobertas. "Quem não faz parte deles tem dificuldades", diz Holvorcem, que tem doutorado em matemática.
Com o Universo sendo varrido por equipamentos potentes que recebem o apoio da Nasa e da Esa (Agência Espacial Europeia), Holvorcem --que faz explorações amadoras-- criou uma tática para conseguir se destacar.
LADO B
Ele explora uma espécie de "lado B" da Via Láctea. Pontos com alta concentração de estrelas, que tornam a observação mais trabalhosa e normalmente menos interessante para quem precisa produzir um grande volume de descobertas para justificar seus financiamentos.
Para contornar os problemas de observação, Holvorcem criou um programa que funciona como um interruptor de estrelas.
O software reconhece pontos fixos, como estrelas e galáxias, e os apaga das imagens, deixando só os pontos de interesse.
O último dos três cometas que ele descobriu foi assim. Localizado no fim de maio, o objeto, cujo brilho era muito fraco, acabava ofuscado pela grande quantidade de estrelas em seu entorno.
"Era um cometa de magnitude 19. Ou seja, cerca de 150 mil vezes mais fraco do que as estrelas mais fracas visíveis a olho nu em uma noite de céu escuro, sem poluição luminosa, com a atmosfera com boa transparência", explica Holvorcem.
FRAQUINHO
Por ter um brilho tão sutil, o cometa levou um pouco mais de tempo do que o habitual até ser confirmado pala IAU (União Astronômica Internacional), entidade que bate o martelo nas decisões astronômicas.
Isso acontece porque, para confirmar as descobertas de cometas, os astrônomos precisam ter seus dados publicados e averiguados por outros membros da comunidade. Como nem todo mundo tem um telescópio grande ou um "interruptor de estrelas", demorou mais.
A confirmação oficial chegou em circular da IAU em 31 de maio e o cometa foi batizado de C/2011 K1 (Schwartz-Holvorcem).
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Sistema Solar é cercado por zona de tubulência magnética!
Os confins do nosso Sistema Solar têm uma zona de turbulência repleta de "bolhas" magnéticas.
Dados colhidos ao longo de seis meses pela Nasa, permitiram que cientistas elaborassem o primeiro mapa dos limites do Sistema Solar, descobrindo uma faixa de átomos de alta energia junto à heliopausa - a região onde a influência do Sol começa a ceder lugar à do restante da galáxia - que não havia sido prevista por modelos teóricos.
Esses átomos são criados na área do Sistema Solar conhecida como região da fronteira interestelar. É nessa região que as partículas dotadas de carga elétrica emitidas pelo Sol, o chamado vento solar, fluem para além da órbita dos planetas e colidem com o material que existe no espaço entre as estrelas.
Os átomos energéticos neutros viajam na direção do Sol a partir do espaço interestelar a velocidades de 150.000 km/h a mais de 3,6 milhões de km/h. A fronteira interestelar não emite luz que possa ser coletada por telescópios comuns.
Os pesquisadores foram surpreendidos por alguns dos dados revelados pelas sondas Voyager. Eles esperavam que os limites do Sistema Solar fossem mais serenos e com menos atividades magnéticas.
Esta é mais uma demonstração entre tantas das capacidades extraordinárias das sondas Voyagers, que continuam gerando dados e novos questionamentos mais de três décadas depois de seus lançamentos.
As sondas Voyager1 e Voyager 2, da Nasa, estão atravessando este 'mar magnético' para tentar sair do Sistema Solar. As duas naves foram lançadas em 1977 para pesquisar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A tarefa foi completada em 1989. Elas então foram direcionadas rumo ao centro da Via Láctea.
Elas agora estão a mais de 14 bilhões de quilômetros da Terra, se aproximando do limite do Sistema Solar.
Os pesquisadores afirmam que estas descobertas têm impacto na forma como se entendem as tempestades de partículas de alta energia que se aceleram na direção da Terra, vindas de explosões de estrelas e buracos-negros. É provável que a massa de estruturas magnéticas torne o Sistema Solar mais poroso e suscetível a raios cósmicos.
A observação é de interesse não só para astrônomos, como também para astronautas - que precisam se precaver contra os efeitos dos raios cósmicos na sua saúde.
Dados colhidos ao longo de seis meses pela Nasa, permitiram que cientistas elaborassem o primeiro mapa dos limites do Sistema Solar, descobrindo uma faixa de átomos de alta energia junto à heliopausa - a região onde a influência do Sol começa a ceder lugar à do restante da galáxia - que não havia sido prevista por modelos teóricos.
Esses átomos são criados na área do Sistema Solar conhecida como região da fronteira interestelar. É nessa região que as partículas dotadas de carga elétrica emitidas pelo Sol, o chamado vento solar, fluem para além da órbita dos planetas e colidem com o material que existe no espaço entre as estrelas.
Os átomos energéticos neutros viajam na direção do Sol a partir do espaço interestelar a velocidades de 150.000 km/h a mais de 3,6 milhões de km/h. A fronteira interestelar não emite luz que possa ser coletada por telescópios comuns.
Os pesquisadores foram surpreendidos por alguns dos dados revelados pelas sondas Voyager. Eles esperavam que os limites do Sistema Solar fossem mais serenos e com menos atividades magnéticas.
Esta é mais uma demonstração entre tantas das capacidades extraordinárias das sondas Voyagers, que continuam gerando dados e novos questionamentos mais de três décadas depois de seus lançamentos.
As sondas Voyager1 e Voyager 2, da Nasa, estão atravessando este 'mar magnético' para tentar sair do Sistema Solar. As duas naves foram lançadas em 1977 para pesquisar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A tarefa foi completada em 1989. Elas então foram direcionadas rumo ao centro da Via Láctea.
Elas agora estão a mais de 14 bilhões de quilômetros da Terra, se aproximando do limite do Sistema Solar.
Os pesquisadores afirmam que estas descobertas têm impacto na forma como se entendem as tempestades de partículas de alta energia que se aceleram na direção da Terra, vindas de explosões de estrelas e buracos-negros. É provável que a massa de estruturas magnéticas torne o Sistema Solar mais poroso e suscetível a raios cósmicos.
A observação é de interesse não só para astrônomos, como também para astronautas - que precisam se precaver contra os efeitos dos raios cósmicos na sua saúde.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Assista em vídeo uma explosão Solar!!
A Nasa (agência espacial dos EUA) divulgou um vídeo nesta quarta-feira (8) de uma enorme explosão solar captadas pelo Observatório Solar Dinâmico, um satélite em órbita.
Assistam:
Assistam:
Descoberto novo tipo de supernova!
Um grupo internacional de cientistas divulgou na edição desta semana da revista Nature a descoberta de um novo tipo de supernova - explosão de uma estrela maciça em estágio avançado de evolução.
Em todas as supernovas já identificadas, a radiação eletromagnética observada deriva do decaimento radioativo de novos elementos sintetizados, do calor depositado ou da interação entre os dejetos e o meio rico em hidrogênio que se move lentamente após a explosão.
A novidade é que nenhum desses processos serve para o tipo de supernova descoberto por Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Estados Unidos, e colegas. "Estamos diante de uma nova classe de supernova, até então desconhecida", disse.
O grupo identificou duas supernovas que pertencem à nova classe, que receberam os nomes de SN 2005ap e SCP 06F6, a primeira localizada a 3 bilhões de anos-luz da Terra e a segunda a 8 bilhões. Elas são superluminosas, mas não apresentam traços de hidrogênio. Além disso, emitem fluxos consideráveis de radiação ultravioleta durante períodos longos de tempo.
As supernovas identificadas como de nova classe são também muito quentes (de 10.000 a 20.000 kelvin), expandem-se a cerca de 10.000 quilômetros por segundo e levam em torno de 50 dias para desaparecer - mais do que as outras supernovas conhecidas.
Segundo os cientistas, os eventos de longo prazo iluminados por ultravioleta, que deixam claro todo o entorno da supernova, representam uma oportunidade excepcional para usar espectroscopia de alta resolução com o objetivo de investigar regiões formadoras de estrelas ou de galáxias primitivas.
Em todas as supernovas já identificadas, a radiação eletromagnética observada deriva do decaimento radioativo de novos elementos sintetizados, do calor depositado ou da interação entre os dejetos e o meio rico em hidrogênio que se move lentamente após a explosão.
A novidade é que nenhum desses processos serve para o tipo de supernova descoberto por Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Estados Unidos, e colegas. "Estamos diante de uma nova classe de supernova, até então desconhecida", disse.
O grupo identificou duas supernovas que pertencem à nova classe, que receberam os nomes de SN 2005ap e SCP 06F6, a primeira localizada a 3 bilhões de anos-luz da Terra e a segunda a 8 bilhões. Elas são superluminosas, mas não apresentam traços de hidrogênio. Além disso, emitem fluxos consideráveis de radiação ultravioleta durante períodos longos de tempo.
As supernovas identificadas como de nova classe são também muito quentes (de 10.000 a 20.000 kelvin), expandem-se a cerca de 10.000 quilômetros por segundo e levam em torno de 50 dias para desaparecer - mais do que as outras supernovas conhecidas.
Segundo os cientistas, os eventos de longo prazo iluminados por ultravioleta, que deixam claro todo o entorno da supernova, representam uma oportunidade excepcional para usar espectroscopia de alta resolução com o objetivo de investigar regiões formadoras de estrelas ou de galáxias primitivas.
terça-feira, 7 de junho de 2011
ECLIPSE LUNAR EM 15 DE JUNHO!
No final da tarde de 15 de junho,quando estiver ainda abaixo do horizonte, e, portanto ainda não terá nascido, a Lua cheia começará a "mergulhar" na sombra da Terra. Às 16h22min a Lua estará toda coberta pela sombra de nosso planeta.
O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.
No Brasil, em média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.
Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começar a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.
Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.
O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.
No Brasil, em média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.
Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começar a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.
Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.
OBSERVATÓRIO CASEIRO "TURBINADO"
Assistam esse vídeo e vejam que legal o que esse cara construiu!
Se um professor pode fazer tudo isso por conta própria, imaginem o que o governo poderia fazer se realmente tivesse interesse.
Parabéns Professor!
Se um professor pode fazer tudo isso por conta própria, imaginem o que o governo poderia fazer se realmente tivesse interesse.
Parabéns Professor!
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